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Perda auditiva infantil: especialista explica a importância de detectar o problema logo nos primeiro


Fonte: Pixabay.

Preste atenção. Seu bebê parece não se incomodar com barulhos estranhos e nem mesmo esboça um sorrisinho quando ouve a sua voz? Ele tem mais de três anos e ainda demonstra dificuldade de formar palavras e se comunicar? Estes são alguns dos indícios de perda auditiva que podem passar despercebidos aos pais.


“Podemos começar a suspeitar de dificuldades de audição quando, desde pequenininhas, as crianças não se assustam nem reagem a sons altos demais”, alerta a fonoaudióloga Marcella Vidal. O ideal é fazer o teste da orelhinha assim que a criança nasce ou o mais cedo possível. “Durante o teste, se for detectado algum problema, a criança será encaminhada para exames mais completos”, explica a especialista.


É muito importante o diagnóstico de perda auditiva logo nos primeiros meses de vida, pois tratar o problema desde cedo é o segredo para a criança ter um desenvolvimento normal. “Os pais devem ficar atentos e procurar um médico otorrinolaringologista se acharem que o bebê está demorando demais para emitir os primeiros sons”, aconselha a fonoaudióloga. Se isso não acontecer, mais tarde, no período escolar, essa deficiência poderá trazer dificuldades na aprendizagem e no convívio em sala de aula.


“Quando a criança é maior, fica mais fácil perceber a dificuldade de ouvir, mas aí os problemas decorrentes da deficiência já podem aparecer. Quem assiste à televisão com volume muito alto; não dá atenção ao que os pais falam e é muito disperso nas aulas pode, sim, ter algum problema auditivo”, diz a fonoaudióloga. Ela reforça que a troca na fala, quando acima dos três anos, também deve ser observada.


Fonte: Marcella Vidal, fonoaudióloga e consultora da Telex.


Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.

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